quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

10 Desejos - Reflexões (parte 2)

Outra coisa bem 'final de ano felings' que gosto muito de fazer é pensar em 10 desejos (ou metas) para o ano seguinte.  Além de meu instinto de administradora gritar ''PLANEJAMENTO! PLANEJAMENTO!" sempre, acredito que essas metas se fixam ao nosso inconsciente e nos empurram para conquistá-la. É a força do pensamento.

Há uns 7 anos eu inventei uma tipo uma"simpatia" para os 10 desejos. Todo ano, na última semana de dezembro, eu a faço. Não importa onde eu esteja. É o seguinte:

  1. Escreva num papel 10 desejos para o ano que vem. Não vale coisas materiais, como comprar uma Tekpix, a filmadora mais vendida do Brasil. Pode ser metas para a vida profissional, pessoal, viagens, auto-controle, etc. Pense bastante, priorize o que você quer. Qual os objetivos mais importantes para 2012? O ideal é que sejam metas que dependam mais de você, menos dos outros.
  2. Faça um cópia e guarde num lugar em que você lembre onde esteja, já que você vai checar essas metas no final do ano seguinte. Sugestão: documento no OneNote ou em uma agenda 'eterna', se você for desses.
  3. No dia 31 de dezembro, deixe esse papel na natureza - jogue no mar, na neve, no lago ou enterre, sei lá. Pode parecer tosco, mas assim você está "entregando seus desejos para a energia do universo" - me senti num livro de auto-ajuda barato agora. Mas jogue num local que ninguém possa pegar depois, para evitar zoações.
  4. Pronto, agora é curtir o ano novo! Os desejos já estão no caminho...

Toda vez que eu vou checar as metas do ano passado, aprendo bastante. Vejo como era a minha cabeça há 1 ano atrás, o que eu queria, o que eu achava mais importante. Normalmente 8 dos 10 desejos acontecem. Bastante coisa, não?  Nada como fazer um check ao lado de uma meta. Alguns não aconteceram por que eu mudei de ideia, prioridades mudam em 1 ano.

É bom não revelar seus desejos. Mas como eu já mudei de ideia, vou revelar um só para exemplificar. Um deles é "Me afastar de pessoas falsas". Simples, mas nem tanto. O problema é não se sabe exatamente quem são essas pessoas. Entendi uma coisa muito importante nesse ano. Digo 'entendi' por que eu já sabia há muito tempo, mas só entendi agora. Falsidade age em 360°. Se alguém fala mal de todo mundo, provavelmente também fala mal de você. Talvez essa pessoa nem tenha um bom motivo para isso, é apenas inveja, auto-afirmação, ego, ciúmes ou 'achismo'. Na real, não sinto ódio nem raiva, sinto apenas pena desse tipo de pessoa. Não quero esse tipo de pessoa perto de mim em 2012. Energia baixa, contaminante. Lição aprendida: Quanto mais simples, verdadeiro e humilde, melhor.

Que venha 2012. 


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Que ano é hoje? - Reflexões (parte 1)

Se tem um coisa que eu adoro nesse finalzinho de ano malemolente é o clima de reflexão. Esse tempo que a gente para e pensa sobre como foi o ano, qual foi o saldo, quem foi a pessoa 'revelação' (no bom e no mal sentido), essas coisas. Às vezes não temos muito tempo ou paciência para refletir sobre os fatos passados, e por isso acabamos não absorvendo as lições que a vida esforça para nos ensinar. Não aprendemos facilmente. Resultado: 'Isso sempre acontece comigo!' ou 'A vida é muito injusta comigo', mimimi....



Tantos erros poderiam ser evitados se a gente aprendesse logo na primeira vez  - aham! Parece tão fácil falando assim...

Uma forma de tentar aprender com o passado é refletir. Refletir escrevendo, melhor ainda. Pensei num exercício para ajudar nessa tarefa. Recomendo abrir um documento no bloco de notas ou no OneNote (meu preferido!) que funcione como um diário. No OneNotedá até pra botar senha, olha que maravilha.

Vamos lá. Pense nas 5 melhores coisas que aconteceram com você nesse ano. As primeiras que surgirem são as mais fortes e originais, por isso é melhor nem pensar muito. Anotou? Agora pense nas causas ou motivos para essas coisas acontecerem. O que você fez pra isso acontecer?  Com certeza, não foi só obra do acaso.

Agora pense nos 5 piores momentos de 2011. Os fracassos. Aquelas situações tristes, deprimentes, agonizantes. Qual foi a causa ou motivo delas acontecerem? Como você reagiu? Anote os sentimentos também. Você poderia ter feito algo mais para sair dessas situações ruins? O que você teria feito de diferente? Não é errado se arrepender. Por fim: o que pode ser feito para evitar que essas situações ocorram no ano que vem? E se acontecer, quais são os planos de ataque?

Como sempre, aprendemos muito mais com erros do que com os acertos. O sucesso às vezes pode ser uma armadilha: enche o ego, baixa a defesa, achamos que 'somos' campeões, quando na verdade apenas 'estamos' campeões. Já os fracassos são as melhores escolas da vida.  Quanto mais o tempo passa, mais pesadas ficam as consequências dos nossos erros.  Melhor errar agora e aprender a evitá-lo do que errar no futuro, em escala maior.

Acredito que tudo tem um porquê e nada é coincidência. Por incrível qe pareça, merecemos tudo que está acontecendo conosco: as coisas boas e ruins. É meio estranho pensar que merecemos algo ruim, mas  - perdoe-me o clichê - há males que vêm para o bem. Vai fazer sentido lá na frente, espere um pouquinho.  Por isso nunca é bom se deseperar antes da hora, é preciso ter fé e paciência. Apenas recebemos pedras do tamanho que conseguimos carregar - olha aí outro clichêzão!

E vou fechar com outro clichê mais manjado ainda: no final tudo dá certo, se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim  =)
Só que não.  Nem tudo dá certo, mas teve um bom motivo para ser assim. Depois eu explico melhor...



To be continued...

domingo, 18 de dezembro de 2011

Vídeos que você deveria ter visto

O primeiro na verdade é uma reportagem de uma TV na Jamaica que virou música. Na mesma linha de "Bed Intruder Song", só que melhor ainda. Eu curti tanto que baixei a música e ela não sai do meu iPod. Nada como um 'hip hop acidental'.


Reportagem original: 


Música: 


O melhor de tudo, além da parte sagaz "the bus can swin" (?!?!?!), são as milhares de variações desse vídeo, incluindo a coreografia.


Esse outro é do Major Lazer, aquele DJ que fez 'Pon the Floor' que virou 'Who run the world?', da Beyonce. O que eu mais gostei desse clipe, além da música, é o tom despretencioso à beira de acontecer um massacre a qualquer momento...




Esse é do LMFAO (laughing my fucking ass out). Já não aguento mais essas músicas de balada tocando na Jovem Pan às 7h da manhã quando estou indo pra faculdade. Mas esses caras são os únicos que fazem música boa e são originais. Give a round of applauses to LMFAO!!




O último não é clipe, mas merece ser assistido (váárias vezes). Toda vez eu que lembro das 'pérolas' da letra, eu consigo rir sozinha.
"30% dos preto que morre na sociedade são verde. Jesus Negão"
"Conheci um cara que se chama Jesus, por expor as suas ideias, enforcaram-no na cruz"


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Férias...até não aguentar mais.

As tão esperadas férias chegaram. Depois de mil provas, trabalhos e stress de todos os tipos... O tão sonhando dia em que você não precisa acordar cedo e não tem (quase) nenhuma obrigação.


PARAÍSO, certo? 
Só que não. O primeiro dia de férias é lindo. Você dorme o dia inteiro, só acorda para comer... E volta para a cama.  Depois assiste alguns filmes, seriados, fica horas na internet, no 9gag  e no Facebook. O cérebro para de funcionar normalmente e entra no modo automático, buscando a próxima forma de prazer mais fácil e rápida possível. 


Depois dessa fase, vem a pior constatação de todas. No 5º dia de férias, você acorda e percebe: "Não tem nada pra fazer" . Triste declaração. A partir desse momento, qualquer coisa tá valendo para passar o tempo, desde boliche com os pais até levar o priminho no zoológico. Os dias começam a se arrastar cada vez mais devagar, ao invés de fluir rapidamente como no final de novembro.


Para quem fica em Brasília até no revèillon, o sofrimento é muito pior. Os amigos viajam e as atividades de lazer ficam cada vez mais escassas. É por isso que fiz uma listinha de coisas pra fazer quando sua única obrigação for comer e dormir.


  • Marotona de filmes e seriados! Fazer uma lista de filmes que você sempre quis ver, mas nunca teve tempo ou paciência para baixá-los. Dica: cheque a qualidade do filme no IMDBAlguns filmes da minha lista must-watch: A Condenação, Blue Valentines, A ilha, One Day, Amor e outras dorgas e todos do Woody Allen. Fazer uma sessão com as bees também é ótimo, ainda mais se for pra assistir o novo DVD da Beyone live at Roseland. Nada como amigos gays para dar um tapa na auto-estima.
  • Ler aquele livro que você comprou no começo no ano e nunca leu. Ou comprar livros novos. Escolher 3 ou 4 livros para ler nas férias. Sou loucamente  apaixonada por livros, faço coleção e tudo, mas como ler nunca é prioridade, é difícil de terminar de ler todos.
  • Baixar todas as músicas e todos os albuns que você sempre quis. Um dica: pra quem gosta de música (M-Ú-S-I-C-A. Não me refiro ao Michel Teló), tem o site É o que tem pra hoje. Lá tem várias discografias prontinhas para o seu HD.
  • Fazer caminhadas despretenciosas. No parque da cidade ou no Olhos D'água. Basta 01 amigo para fazer o passeio valer a pena. Se não tiver companhia, leve seu amigo iPod.
  • Sair pra todos os bares e baladas que seus amigos chamarem. Sem critério. Desvantagem: grana!
  • Comprar na internet. Fazer um garimpo no e-bay e comprar tudo que valer a pena. É seu presente de natal.
  • Dia da beleza. Chegou a hora de fazer a sobrancelha, fazer limpeza de pele, hidratar o cotovelo, manicure...todas aquelas coisas chatas que não dá vontade de fazer na correria do dia a dia.
  • Aprenda alguma coisa nova. Aprender a investir na bolsa ou em fundos de mercados, aprender a tocar algum instrumento, aprender a cozinhar, aprender a descobrir coisas novas e divertidas para matar o tédio.
  • Voltar o contato com os amigos das antigas. Aquelas pessoas tão queridas que acabamos perdendo contato sem querer, por força do destino. Então, esse é o momento para ligar para ele ou mandar mensagem no face. Se ele não estiver viajando, seu amigo provavelmente está tão entediado na vida como você.

Espero que as férias de vocês não sejam monótonas e arrastadas. Ainda dá tempo de se salvar e planejar uma viagem para algum lugar próximo. Boas férias =)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Vida de dançarino

Hoje é O DIA, galera.

Hoje é o dia em que cada gota de suor vai ter valido a pena. Cada joelho roxo, cada músculo super alongado na abertura, sem falar no pescoço dolorido e nas pernas destruídas;  tudo isso fará mais sentido.  Cada ensaio de segunda, terça ...sábado e domingo, cada noite mal-dormida pensando na coreografia, cada comida gordurosa evitada, cada acrobacia ou segunda altura. Vida de dançarino não é fácil.

O esforço de fazer dar certo, de fazer no tempo, de fazer mais forte, melhor.
Nervosismo positivo, contagiante. Sei que nem tudo vai dar certo nos bastidores. Alguns figurinos vão sumir, alguém vai fazer a louca, alguém vai reclamar das dores. Mas tudo vai dar certo no palco.

Tribo Cia de Dança, confio em você. Somos contagiados pela vontade de dançar não só como diversão, mas como arte. O palco da Villa Lobos será pequeno para a gente. Espero que o público que saiade lá com um pouco dessa energia. Com um pouco mais de dança como paixão pela vida.

TRIBO, HOJE A NOITE É NOSSA!

________________________

Escrevi esse post ontem, antes de apresentar. Fiquei surpresa ao reler e perceber que tudo o que eu falei realmente aconteceu - imprevistos? Foi ótimo, lindo, sem explicação. Nada se compara a sensação de missão cumprida repleta de elogios e abraços de amigos.


A lição que fica é a superação. Muitas vezes achei que não dava conta, que não tinha força e que entrar de ponte no palco era sobre-humano. Mas nada que uma dose de adrenalina (à la Jogos Mortais) não resolva.

E hoje (09/12) vamos dançar novamente. Teatro Nacional Sala Villa Lobos às 21h, R$ 20 (meia). Correria total, até mais =*

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Caras leitoras cremosas,

A vida não tá fácil pra ninguém, né? Tá dificil escrever aqui sempre, mas estou me esforçando para rever o blog entre artigos de monografia e coreografias intermináveis. 

Juro que vou escrever mais nas férias, fiz até uma lista de temas interessantes para escrever, a partir do dia 12. Aí vou ter tempo livre pra fazer abdominais, flexões  e correr 14 km por dia no parque - aham, claro.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

10 Dicas valiosas para futuros intercambistas

"A mente que se abre a uma ideia nova jamais voltará ao seu tamanho original.'' Albert Einstein.

Poucas frases resumem tão bem a experiência de um intercâmbio como essa.  Quem aproveita de verdade uma viagem dessas, nunca mais volta a ser o mesmo. São tantas novidades, culturas, experiências e ideias que é difícil explicar o quanto que vale a pena.

Conheço bem o assunto: já morei em duas cidades no Canadá e já trabalhei em uma agência de intercâmbios, a EF Cursos no Exterior. Aqui vão algumas dicas para fazer do intercâmbio uma experiência (ainda mais) inesquecível.


1. Aproveite as oportunidades o máximo possível.
Lembre-se que você está num lugar novo, há milhões de coisas para descobrir e possibilidades novas. Você não ficará lá para sempre. E, provavelmente, não foi barato chegar lá .  Cansaço não é desculpa para ficar em casa no fim de semana. Vergonha ou preguiça, muito menos.  Deite na neve, caminhe na areia, namore, compre em brechós, compre Gucci, faça bung-jumping, faça uma tatoo, aprenda outras línguas, viaje, beba, mude de casa, prove, tente, namore novamente, dance.

2.  
Deixe o Brasil no Brasil.  Se afaste dos brasileiros.
Viva a cultura local, esqueça o Brasil. A pior coisa que pode acontecer é você tentar viver o Brasil em outro país, isso só traz saudades e sofrimento. Não fique pensando no que seus amigos brasileiros estariam fazendo, não ouça muita música brasileira, não pense em português, não ligue todo dia para sua mãe. Esqueça o Brasil (por enquanto). Pode ter certeza que você estará vivendo algo muito mais interessante do que o Vaca Loca ou o UniBeer.

3. Você pode ser quem você quiser. Ou quase.
Ninguém te conhece nesse novo país, certo? Você tem a incrível possibilidade de alterar levemente seu comportamento do jeito que quiser, ninguém vai dizer que você não era assim antes. Você pode ser mais simpático, mais social, mais responsável, menos nerd ou mais nerd... Como você quer ser?

 4.  
Pergunte quando estiver na dúvida. Sempre.
Nossa lógica de mundo não é tão válida em outros países. Difícil de entender? Por exemplo: se você pediu desculpas por
  chegar atrasado na aula e o professor disse ''ok'', isso não significa que ele está abonando seu atraso. Ele só está confirmando que ouviu o que você falou. Enfim, várias deduções lógicas não funcionam em outro país, logo, na dúvida, pergunte por garantia. É melhor se passar por idiota do que cometer um erro que poderia ter sido evitado.

5 . Google Maps é seu melhor amigo.

Primeira coisa: conheça a cidade, estude o mapa do metrô/ônibus cuidadosamente. Saiba seu endereço e o nome das ruas de referências. Procure saber o nome de todos os bairros. Quando for passear, não se arrisque procurando um local sem referência alguma: pesquise no Google Maps e leve essa imagem com você. Eu tirava foto do mapa do Google Maps com a câmera digital e levava a câmera comigo. Era meu GPS de pobre. 

6. Se mostre interessado pelas pessoas.

Se interessar pelas pessoas é a melhor forma de deixá-las interessadas em você. Sem mais.
 
7.  Espere um pouco antes de começar a comprar massivamente.

Não gaste muito no primeiro mês, não se iluda nos shoppings na primeira semana. Primeiro conheça os centros de compras: as melhores lojas, as mais baratas, as mais diferentes, as marcas, os preços. Só depois compre. Atenção: SEMPRE SEMPRE SEMPRE converta o valor para reais, incluindo a porcentagem de imposto.
 Pense duas vezes antes de passar o cartão, a tentação sempre estará à espreita.

8. Controle a grana. Mesmo.

Se você for rico, ignore esse tópico. Mas, para nós meros mortais, passar alguns meses em outro país, seja em Londres ou na Cidade do Cabo, é caro. Isso não justifica gastos desnecessários ou despesas inúteis. Entenda seus gastos mensais detalhadamente: transporte, alimentação, roupas, moradia, etc. Se for neurótico, elabore uma planilha financeira, faça gráficos e estabeleça a equação de segundo grau que projete gastos futuros. Ou anote tudo num papelzinho e pronto. 


Estabeleça prioridades. No meu caso, eu costumava economizar com comida (leia-se quase passar fome) para gastar com festas e compras. Não mais divertido e emagrecedor. Esse é meu estilo, descubra o seu.

 9.  Compre um chip de celular de uma operadora local. Se for ficar mais de 3 meses, o celular faz uma falta enorme.
Durante 3 meses, o Facebook foi meu celular. Eu ficava caçando redes wi-fi pela cidade em busca de comunicação e me sentia uma pedinte perguntando a senha de redes bloqueadas nas lojas de rua. Desnecessário.  Depois consegui um celular e tudo foi lindo.

10. Faça uma lista de tudo o que você quer fazer na cidade/país/região.
Isso dá uma sensação de aproveitamento muito boa. Caso contrário, você vai querer fazer tudo o que não fez na última semana e não haverá tempo - experiência própria. Claro que a grana não vai deixar você fazer tudo, mas com planejamento antecipado, dá pra curtir muito em doses moderadas.


Quem quiser conversar mais sobre o assunto, ou quiser uma ''assessoria de intercâmbio'', é só entrar em contato =)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ordinary People

Nenhum vídeo de dança me tocou tanto como esse. Já vi mais de 458 vezes, em dias diferentes, e toda vez me surpreendia com um  movimento que não tinha notado, uma intenção nova, um dançarino expressivo e os gritinhos da platéia em momentos diferentes...

É indescritível como a coreografia expressa o sentimento da música, como a 'historinha' do começo faz o público entrar no clima, como a letra da música do John Legend nos transporta para situações pessoais...

Coreografado pelo casal que senta no banquinha à direita (1:18). Melhor apreciado em tela cheia.
Dica: Se você não for tocado por essa coreografia é bom checar se você já teve sentimentos.



We're just ordinary people
We don't know which way to go
We're just ordinary people
Maybe we should take it slow




Obrigada ao Maner Onamreg que me mostrou o vídeo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Família + Redes Sociais = ¬¬

Entre as coisas que mais se atraem, mas não deveriam, estão:

  • Blusa branca e molho de tomate
  • Dedinho do pé e quina de mesa
  • Canetas Bic e outra dimensão
  • Dezembro e Roberto Carlos
  • Festa em Brasília e gente chata
  • Família e redes sociais

Maldito o dia em que os parentes chatos descobriram as redes sociais. Que incrível é ter sua tia vendo suas fotos, seu pai curtindo seu status sobre a ressaca de hoje, sua mãe comentando "Meu lindinho!'' nas fotos .

Situação chata. Primeiro vem o dilema de aceitá-los ou não, já que é quase uma obrigação: é família, né?! Toda vez que aparece um convite familiar no Facebook, ainda mais de gente que mora longe, me conhece pouco e fofoca muito, fico tensa. O fato é que parente chato é pior que colega de sala que te adiciona sem nunca ter dado um 'oi'. 

O maior problema é a má interpretação da família sobre o que falamos ou fazemos. Toda afirmação nas redes sociais tem um contexto, ainda mais se tiver palavrões, gírias, piadas, etc. Primeiro, eles não sabem isso. Alguns entendem tudo literalmente. Não entendem que ''ai, ai se eu te pego'' é  letra de música (''música''), e não uma declaração de disponibilidade sexual. Não entendem que quando chamo meus amigos de travesti, não estou ofendendo ninguém - embora alguns realmente sejam.

Tudo é brincadeira, tudo é zoado. Fotos principalmente. Velhos tempos quando as fotos eram tiradas para lembrar momentos e não para serem exibidas em redes sociais. Velhos tempos quando apenas seus amigos viam as fotos - e não todo mundo - incluindo stalkers, empresas contrantantes, família e pretendentes.

Nada pior do que ser o último a saber de uma fofoca sobre você.  ''O tio do marido da sobrinha-neta da sua avó acha que você parece (imbecil/piriguete/estúpido/pobre/hippie) no Facebook''. Você se pergunta o que essa pessoa andou fumando pra entender essas coisas. Mas não importa, já era.

Claro que nem todo parente é stalker e nem toda tia é fofoqueira. Seria até legal ver convites de eventos familiares no Facebook. E às vezes é legal acompanhar o crescimento daquele sobrinho que mora longe. Pode dar certo sim, mas é raro...

Sinceramente, ainda imagino o dia no qual vamos todos usar o Google +, agrupar as galeras em suas respectivas categorias e escolher quem vai ver o quê. Sonho meu.

''Filho, faz um Tui...Tuitiei...um Tuíter pra mim?''

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tá chegando...

A rotina tá uma loucura. Finalzinho de novembro, o famoso clímax do ano. Quando todas as atividades secretamente conspiram e resolvem exigir o máximo de você. É monografia, provas da faculdade, espetáculo de dança, prova do francês, figurino pra fazer, treinos, cabelo pra arrumar...

Mas no fundo há uma certeza profunda de que tudo vai valer a pena. Abrace o Red Bull e o cafezinho na madrugada e respire fundo. Vai dar tudo certo no final. 



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tópicos Aleatórios

  • Confesso que confio firmemente no Horóscopo do Terra. E minha maior vontade é poder processá-lo quando o ''combinado''  não acontece .
  • Não costumo lembrar dos meus sonhos. Dos poucos que eu lembro, eu estou fora do Brasil e acordo triste quando me toco que ainda estou aqui. Alguém já foi  diagnosticado com depressão pós-Canadá?
  • De repente percebi que a maior parte das amizades não terminam com brigas, mas quando um simplesmente não faz mais questão da amizade do outro. A perda de contato torna-se um sintoma e não a causa do fim da amizade...
  • Tenho uma empregada ótima. Um amor de pessoa que cozinha incrivelmente bem com todo seu tempero baiano. O melhor é que ela é gaga  e inventa palavras quando o verbo certo não sai. Algumas dessas palavras, que já se tornaram comuns com o uso, são: espindurar (pendurar), digilar (digitar), doblar (dobrar) e bichinhar (fazer qualquer coisa). Um dia eu cheguei em casa e ela disse que tinha variado no cardápio e fez ''uma comida indiferente''.   Quem sou eu pra corrigir?


Eu deveria estar trabalhando na monografia agora. 

                                       BRAIN, Y NO WORK THIS MORNING?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Professores picaretas e suas manias

Nunca achei que existesse uma aula que fosse 100% chata ou 100% insuportável. Enfim, no meu penúltimo semestre de UnB, eu estou matriculada nessa aula. Comecei a listar o que faz um professor se transformar no pior pesadelo de um aluno:


Fugir do assunto.  Alguns professores não entendem que sala de aula não é divã. Começam a contar histórias da vida dele (desde 1964), de como superaram desafios, de como tudo era diferente na época dele... O que até seria interessante, se não fosse uma perda de tempo. Não preparam a aula e não têm conteúdo suficiente para passar. Quando os professores começam a ''viajar'', contando historinhas e dando sofríveis lições de moral, a concentração dispersa e começo a me perguntar se seria mais produtivo jogar Angry Birds naquele momento.  Alguém tem dúvida da resposta?

Fazer perguntas imbecis. Mania de pais com filhos pequenos. Avisem pra ele que ele não está ensinando para a 4ª série e os alunos não têm 5 anos de idade. Às vezes uma pergunta supostamente idiota leva a uma discussão interessante,  terminando com uma conclusão surpreendente. Mas na maioria das vezes, essas perguntas ridículas são feitas apenas para gerar participação dos alunos, que resistem ainda mais a responder uma questão tão imbecil. ''Pessoal, o planejamento é importante? O que vocês acham?'' 

Demorar 45 minutos para explicar algo simples. Simplesmente irritante. Os alunos podem até segurar a atenção durante um tempo, esperando algo novo e desafiador para entender, mas logo desistem. E quando vem algo realmente difícil e que precisava de explicação detalhada, ninguém aguenta mais ouvir a voz do professor e todos já abriram seu laptop para passar os restante da aula no 9Gag e no Facebook.

Aula do tipo monólogo sem emoção. O conteúdo é tão interessante quanto o entusiasmo do professor para ensinar os alunos. Monólogos sem variação do tom de voz, sem piadas, sem recursos ou slides tornam praticamente impossível prestar atenção. Nesse momento eu me arrependo profundamente de ter levantado da cama cedo, ter deixado meu edredon quentinho para chegar na universidade e ouvir  um ''professor'' lendo o texto que ele já havia mandado por email. Shit!

Fingir que dá aula. Conheço o tipo picareta muito bem. Passa trabalhos para os alunos apresentarem durante toda a aula. Passa deveres de casa que nunca corrige. Nunca se dá ao trabalho de escrever no quadro ou explicar a matéria. Prova? Que prova? Dão SS para os alunos em troca do silêncio sobre sua performance como professor. É o chamado 'Pacto de Mediocridade'. Ele finge que ensina e o aluno finge que aprende. Ninguém reclama aos superiores e todos saem contentes. Nada mais brasileiro. Será que seria assim se tivéssemos pagando mensalidade do nosso próprio bolso?


Cadê os professores bons da UnB? Cadê aqueles professores tão bons que chegam a mudar a forma de pensamento dos alunos só por serem extremamente inspiradores? Cadê os professores que trazem questões críticas e inovadoras para nosso futuro profissional?

São tão raros como mendigos japoneses no Brasil.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

E a felicidade?

Uma das minhas manias mais antigas é inventar teorias para tentar explicar o mundo - toscamente baseadas apenas na minha ''longa'' experiência de vida. Às vezes chego a ter firme convicção na minha 'tese' e até explicá-las a quem pede meu conselho. Mas essas ideias só servem mesmo para confirmar minha visão de mundo.

Na verdade, minhas lombras nunca estarão 100% certas, já que minha opinião pode ser baseada em algo que eu prefiro acreditar ao invés das coisas como realmente são. Entendeu?

Uma das teorias que mais tenho pensado é:

Quanto maior a inteligência/conhecimento, mais difícil fica a felicidade.


Vou explicar. Sempre achei que quanto mais conhecimento tivesse, mas fácil seria minha vida, já que eu erraria menos. Mas junto com o conhecimento do  mundo, vem o auto-conhecimento, que delimita gostos pessoais e preferências em todos os aspectos da vida.
Quanto mais você se conhece, mais exigente você fica. Essa exigência limita o que te faz feliz ou não. Logo fica mais difícil de obter satisfação com algo que não esteja nesse limite restrito.  Por exemplo, quando você tinha 12 anos, (quase) qualquer tipo de filme  era bom. Hoje em dia, você tem seus gostos cuidadosamente delimitados, como gostar  de filmes do Woody Allen da década de 80 e odiar comédias românticas.

Antigamente brincar de Pokémon no recreio já era suficiente para garantir um dia feliz. Hoje são inúmeras tarefas junto com cobrança e resultado - e peso das consequências.
O passado parece sempre suave, calmo, feliz. Até o ano passado parece mais bem vivido que o presente. Nosso cérebro é bastante otismista quando trata do passado.

Mas será essa suposta infelicidade é resultado das responsabilidades? Ou da ideia de culpa desenvolvida pela sociedade? Ou pela ambição de ter/ser sempre mais?

Por exemplo:
Quem seria feliz mais facilmente: um garoto de 12 anos ou um homem de 40?
Teoricamente, o garoto se diverte mais, tem menos responsabilidades, menos culpa, mais vitalidade e mais descobertas para fazer.Contudo, ao mesmo tempo, o quarentão tem mais possibilidades, mais liberdade, mais realização pessoal, mais amigos e mais outras coisas.

Pra mim é óbvio que o garoto seria ser mais feliz, salvo as exceções.
Inteligência e pouca felicidade teriam uma relação de correlação, não de causalidade.  Será mesmo?




terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pérolas do Autocorrect

Poucas coisas me fazem rir tanto na Internet como os momentos clássicos do autocorrect do iPhone. Uma palavra trocada pode fazer você querer jogar seu telefone pela janela, e depois se jogar atrás ele.
Aí vai alguns momentos constrangedores e mensagens para o número errado. Não sei é tudo é verdade, na verdade não sei nem como eles fazem esse print screen da tela do iPhone, but who cares?


Como desabilitar o autocorrect e acabar com toda a diversão:
Vá em Ajustes -> Geral -> Teclado -> Desabilitar correção automática e verificação de ortografia.

Confesso que minha vida foi menos emocionante sem o autocorrect transformando a risada 'huahuahua' em 'Humanitária' e o 'muahahah' em 'mamada'. E, pior ainda, tenho medo³ da mistura 'autocorrect + alcool' :O
Prefiro deixar essas situações para o Damn you Autocorrect!



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Não é hipster, é brega mesmo.

Engraçado observar essas ondas de modinhas rock em Brasília. Já se foram os 'dorme-sujos', os emos, os indies e, agora, os Hipsters.
Não ouso defini-los, mas a Wikipedia ajuda. Os hipsters são uma subcultura que mistura fãs dos anos 80 com qualquer outra década que cheire a mofo. Jovens da classe média urbana, adultos com interesse em rock alternativo, filmes independentes e moda retrô.


Todo estilo de vida é válido quando há toda uma cultura sustentando o comportamento. O problema é quando não há conteúdo, há apenas aparências. Como o Hip Hop, por exemplo. Ser 'hip hop' não é usar aba reta, vestir roupa folgada e falar que curte Jay Z. Até minha avó curte Jay Z. Ser Hip Hop é valorizar uma cultura urbana, conhecer seus elementos, a história, os precursores e se interessar pelas novidades. A aparência é o de menos.
Ser hipster não é sonhar em ser daltônico para ver tudo em Instangram.
Não é comprar roupas no brechó, misturar com peças da vovó e acessórios do Restart.
Não é postar que quer o calor de volta, já que amar o frio já ficou muito mainstream.
Não é gostar apenas de bandas que tenham mais de 15 consoantes no nome e menos de 15 fãs.
Não é querer morar na Europa  - sendo que não aguenta nem o frio de SP.
Não é dizer que seu hobby é passar horas numa loja de discos caçando vinis - sendo que nem tem um toca discos.
Não é ver ver filmes alternativos e parar no meio por que achou tudo muito 'simples', sem efeitos especiais.
E - principalmente - não é comprar uma Canon ou uma câmera lomo e se considerar fotógrafo.



O hipster original não fala que é hipster. Não gostam de estereótipos e se vestiam assim antes mesmo da moda 'indie' começar. O hipster original não surgiu agora, e não mudou seu jeito de ser para se enquadrar ao que é popularmente considerado cool.


Pra quem curte zoar os hipsters, site é o que não falta. O mais famoso é o americano 'Look at this fucking hipsters'. No Brasil, o Hipster Cafona confirma que hipster é bagunça mesmo. Do outro lado do mundo, o Accidental Chinese Hipsters mostra que idosos também são podem ser  hipsters - até mesmo sem querer. 


E, por fim, o Manual Definitivo do Hipster tira dúvidas de todo poser que não sabe como se portar. 

Não aguento mais falar a palavra hipster nesse post.


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Carta à Brasília

Cara Brasília,

Precisamos discutir a relação.

Faz tempo que eu queria te dizer isso; nunca achei que você realmente iria me entender. Talvez você seja racional demais, 'certinha' demais, reta demais. Sabe o que é...É que eu estou cansada de você. Sinto que tem algo de estranho na nossa rotina. Me pego frequentemente querendo fugir, planejando viagens, tentando sair do DF por qualquer motivo que seja.

Tô cansada.
Cansada desse clima desértico, que faz um calor triste ao meio dia e uma chuva torrencial à noite. Ou o oposto, sem avisar a ninguém.
Cansada dessa cultura fria, que não se cumprimenta, não puxa papo com pessoas fora da bolha social em que estão.
De lugares que são sempre a mesma coisa, mesmo mudando.
De modinhas que nunca são originais.
Da falta de descobertas, algo interessante, que exale cultura.
Da má reputação por culpa de poucos.
Do que fazer numa terça a noite [...]

Faz tempo que eu estava pensando nisso, está chegando a hora de te largar. Não fique preocupada, serei muito grata, Brasília, do fundo do meu coração.

Não quero ser extremista. Não vou cuspir no prato de Niemeyer. Acho que você é o melhor berço que uma criança pode ter. Foi uma linda infância, admito. Brinquei muito de esconde-esconde de baixo do prédio. E uma adolescência bem vivida no Candanguinho CECAN e nas matinês sub-17 (lembra da Macadâmia?).
Agradeço por não me decepcionar em termos de segurança. Nunca aconteceu comigo nada mais grave que furto de celular em show de axé (mas aí eu mereci, admito).
Obrigada pelo céu. Já rodei alguns países mas nada se compara com o degradê azul/rosa/vermelho do céu às 18h.
Obrigada pela organização, pelo trânsito (quase) tranquilo, pela facilidade de circulação (principalmente para pessoas  lesadas e perdidas, como eu).

Obrigada por tudo, Brasólia. Mas nossa relação já está desgastada faz tempo. Conheci outras mais interessantes que você. Pretendo partir para não voltar.

Não fique triste, capital. Você é uma estrela que brilha brilha. Há outros 2.562.962 habitantes que podem me substituir. Com certeza o trânsito vai ficar mais seguro assim que eu for embora e haverá uma vaga a mais nos estacionamentos lotados da UnB...

Espero ver a Copa de 2014, apontar para a TV e encher o peito de orgulho: ''Look, guys! That's my city in Brazil!''

É isso.
Adeus, 

PS: Infelizmente não estou me mudando agora. Mas seria exatamente isso que eu diria se pudesse me mudar hoje, depois do almoço.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O mural da História

E se as figuras históricas tivessem Facebook?

 

Por favor algum photoshopeiro faça a versão brasileira dessa imagem.
Já consigo imaginar fatos como a posse da Dilma, a morte da Amy e do Steve Jobs, as pérolas do Rock in Rio, etc...

Muita vontade de dar um 'like' na fala da barata. ''Whatevs''