quinta-feira, 19 de abril de 2012

Memes monografando?

Resolvi fazer um post sobre algo que não sai da minha cabeça, assim como de todos os alunos que estão se formando agora. É como se houvesse uma voz constante sussurrando aos meus ouvidos "Monografia... monografiiiia... Já está pronta? Cadê?". Quem já passou por isso sabe. É desesperador. 

E se os memes também tivessem que fazer o famoso (e maldito) TCC?


É uma mistura dos pensamentos que passam pela minha cabeça, às vezes motivada para escrever, às vezes motivada para me jogar do 10
º andar.
Os 9Gaggers universitários entenderão ;)



















E depois de formado...


quinta-feira, 29 de março de 2012

Stooshe. Quem?

Sabe quando você houve uma música tão boa que você já tem o pressentimento que vai ouvir milhões de vezes nas rádios e nas festas nos próximos 5 anos?


Então, esse é o Stooshe, um trio de R&B britânico super comercial - e super excelente também. É tão novo que seu primeiro single foi lançado em Outubro do ano passado. 'Stoosh' é uma gíria inglesa para 'caro', mas também pode descrever uma menina que se acha.
O trio não surgiu naturalmente, foi escolhido pelos executivos da Warner - tipo quando montaram o Rouge?! -, que buscou cantoras para enquadrar na fórmula já consagrada: pop e R&B. O toque especial foi o soul, o vocal das meninas (FODA, diga-se de passagem) e o tom divertido. 


Para mim parece um grupo maduro, experiente. Fiquei surpresa quando descobri que a morena tem 22 anos, a ruiva que parece um travesti, 22, e a loira, 19 aninhos.
Enfim...gostei muito, espero que vocês também curtam, porque vão cansar de ouvir essa música na JovemPan.


segunda-feira, 26 de março de 2012

A melhor 'To Do List'

A melhor lista da série 'Fazer antes de morrer'. Mistura de algumas ideias minhas com um post do 9Gag, claro.



  • Entrar numa loja com roupas antigas, perguntar em que ano estamos e gritar "FUNCIONOU!!". Sair correndo comemorando.
  • Fazer pudim, colocar num pote de maionese e comer em público - aaargh
  • Juntar 3 amigos e escolher uma vítima na rua. Passar pela pessoa sussurando algo do tipo "isso não é real", "você está em coma", "acorde!". Sair andando normalmente.
  • Ir ao Polo Norte. Ficar de cabeça para baixo, segurando pelas mãos. Segurar a Terra.
  • Contratar dois detetives. Colocar um para perseguir o outro.
  • Dividir por zero. Escapar da aula de matemática através do buraco negro que você acabou de criar.
  • Fazer corridas em escadas rolantes.
  • Comprar um cavalo, colocar o nome de "Oscar sai na frente". Inscrevê-lo em corridas de cavalo.
  • Ficar no fundo de um elevador lotado. Miar ocasionalmente.
  • Convidar alguém ao escritório. Virar na cadeira giratória e falar "I've been expecting you..."
  • Mudar nome para Simon. Falar na terceira pessoa.
  • Entrar em um closet e mudar todo o interior para que pareça com Narnia.
  • Entrar em um elevador lotado e falar: "Tenho certeza que todos vocês estão se perguntando porque eu os reuni aqui hoje..."
  • Entrar numa pizzaria, pedir o delivery e pegar carona de graça para casa.
  • Virar médico e mudar o nome para Dr. Acula.
  • Errar de propósito a ortografia de palavras no Word e gravá-las no Dicionário do Word de algum colega de trabalho.
  • Comprar uma camiseta escrito "Vida" e sair distribuindo limões.
  • Criar dois perfis em um site de relacionamento, um homem e uma mulher. Marcar os encontros no mesmo dia, na mesma hora e no mesmo local. Não aparecer, observar o resultado de longe.
  • Comprar um papagaio. Ensiná-lo a falar "Socorro! Me transformaram num papagaio!"

"Porque plantar uma árvore, escrever um livro e ter filhos é muito mainstream"

quarta-feira, 14 de março de 2012

Doçura

Sabe aquela música que tem a incrível capacidade de melhorar o humor? Que nem um um abraço demorado, o cheiro da pessoa amada depois de um dia cansativo, o vento fresco passando pela pele suada.


Imagine um passeio na floresta, em um carro conversível, num domingo ensolarado de março. Tomando milk-shake de ovomaltine e sentindo o sol aquecer a pele.

Ouvindo essa música. 
Esperem até os 2:00 para a música embalar.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Carnaval: O que eu me lembro


Sobrevivemos ao Carnaval no Rio, apesar dos apesares. Vou tentar contar um pouco do que eu me lembro. São muitas histórias para contar, algumas engraçadas e outras censuradas. O melhor de tudo foi (re)conhecer o Brasil aos olhos de uma canadense. 




Minha amiga canadense, a Kristen, chegou na sexta de manhã. Chegou de bota e casacão, aliviada por deixar 30cm de neve no jardim de casa para curtir o calor, o suor e o cecê carioca.
No começo eu estava passando um pouco mal. Não fico doente facilmente, mas quando fico, a doença faz questão que seja antes de uma viagem importante. Sempre imaginei esse vírus com uma troll face repetindo "U mad bro?" Sim, eu estava com raiva, mas felizmente minha fase de foliã enferma não durou muito.




Começamos com uma boa dose de blocos de carnaval e explicações sobre a cultura brasileira. Eu sabia que logo logo alguém iria agarrá-la no meio da multidão, então eu queria que ela pensasse "Que lindo! Estou vivendo intensamente uma experiência brasileira" ao invés de "Que nojo! Tem um negão suado e semi-nu tentando me beijar". A estratégia funcionou parcialmente, ela ficou lisonjeada e chocada ao mesmo tempo. No final, ela nivelou alto e não ficou com ninguém no Rio, para a tristeza dos 34.282 caras que chegaram na canadense. 





Conhecemos os principais pontos turísticos. Cristo Redentor, Bondinho, Lapa, Leblon, Lagoa Rodrigo de Freitas... Tudo ficou muito melhor quando o Iago chegou para nos fazer companhia.


E fomos sapucar no domingo. A Kris fazia questão de assistir ao Desfile de Carnaval, e eu comprei os ingressos meio a contra-gosto. Achava que o desfile era algo caro, brega e dispensável, Globo demais. Mas fiquei impressionada. Literalmente as escolas de samba sambaram na minha cara. Foi lindo, inesquecível. É um daqueles espetáculos que você precisa ver uma vez na vida como Cirque du Soleil, Broadway e o show da sua banda preferida. Até vimos a J. Lo no camarote da Brahma, bem na nossa frente. Pensei na possibilidade de desfilar um dia. O triste é que há apenas 2 opções de fantasia: MUITA roupa com 13kg de acessórios aleatórios ou NADA de roupa, junto com um salto de 29 cm. Teve até um carro alegórico que espalhou cheiro de iogurte no desfile inteiro, mas na verdade parecia mais pasta de dente Tandy de morango.





Next stop: Jurerê, Florianópolis




Já em Floripa, tudo era novidade. O Sul é um Brasil que deu certo. Menos pobreza, menos calor e mais beleza. Sinceramente, quem curte as praias do nordeste nunca deve ter ido à Floripa. Em uma palavra, as praias lá são elegantes. Sem vendedores ambulantes. Sem criançada irritante. Sem obesas derramando banha do biquíni. Ao invés de funk e sertanejo, Floripa curte house, dance e uma MPB suave. As baladas são indescritíveis, as pessoas, super simpáticas. Parecia que a praia de Jurerê Internacional era povoada apenas por seres jovens, bronzeados, malhados e ricos. Mulheres siliconadas e anabolizadas faziam parte do cenário. É um estilo de vida atraente. Me peguei pensando em botar silicone, me bronzear, malhar e voltar à Floripa. Mas minha consciência logo voltou ao normal e gritou: "WTF? Tá querendo virar travesti agora?". Essa não seria eu, não mesmo.


A viagem deixou muitas fotos, lembranças e muitas queimaduras de sol. Além de uma pseudo marca de bikini, considerando que meu corpo mal sabe o que é melanina. "I feel so close to you right now" virou trilha sonora da viagem, junto com "Que isso, novinha, que isso?" traduzidos literalmente para "What are you doing, kid, what are you doing?". Traduzir letras de funk virou minha especialidade.


A Kristen me fez ver o Brasil de uma forma diferente. Não sou muito fã do Brasil e isso me fez repensar vários (pre)conceitos. la ressaltou a delícia das frutas, da variedade de comidas naturais, do calor humano e da alegria. Falou tão bem do Brasil que quase repensei a ideia de me mudar para o Canadá - mentira! Kris, vamos trocar de lugar então? Enfim, valorizo muito mais o meu país agora. 


Resumindo tudo: vá na Sapucaí, visite Floripa e, por favor, use filtro solar (:

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Timelapse: Distorções Temporais

Da série: "Vídeos incriveis e reais que você nunca viu".


Primeiro, vamos entender o que é Timelapse. É uma técnica de animação de fotos, mas diferente do stop-motion, a fotografia não é feita rapidamente. Cada foto demora de 20 a 30 segundos para ser capturada, principalmente a noite ou à luz das estrelas. Timelapse é o oposto da fotografia de alta velocidade.


Ou seja, deve ter demorado pra caralho muito. O fotógrafo americano Randy Halverson fez esse belíssimo trabalho na Dakota do Sul e no Colorado, nos EUA. Fotografou a aurora boreal de uma forma nunca vista antes.


Temporal Distortion from Randy Halverson on Vimeo.



Isso mesmo, minha crise criativa ainda não terminou =(

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Vídeos vídeos vídeos

Chegou aquele momento do mês que não há criatividade para escrever nada original ou criativo. Eu fico na espera de surgir uma ideia nova mas a única coisa que penso é dormir e tirar férias - de novo. E a forma mais fácil de postar no blog é divulgar um vídeo legal (:


Eu ia divulgar o vídeo épico da Madonna no Super Bowl, mas todo mundo já viu. - veja AGORA se você acabou de sair do coma e ainda não tinha ouvido falar dessa apresentação.


Pensei em colocar o trailler do novo STEP UP. Mas ahn, sei lá. Nem todo mundo é viciado em danças urbanas como eu. 


Ou o trailler do novo filme de terror "A Filha do Mal" que já é sucesso de bilheteria, apontado como responsável por tirar "Missão Impossível" do topo das bilheterias americanas. Mesmo sendo detonado pela crítica, o trailler dá... medo. Puro contorcionismo do mal. 


Mas enfim... o vídeo da semana é da banda (quase esquecida) Ok Go. Aqueles que fizeram a coreografia nas esteiras. Enfim, a ideia é genial e música é boa também. Eles fizeram a música a partir de um carro em movimento e instrumentos colocados no caminho. Fico imaginando o tempo de planejar a ordem dos instrumentos, a distância ideal, a velocidade do carro... enfim, assistam! 


Beijos da blogueira preguiçosa.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Eneagrama - Que bruxaria é essa?

Uma das teorias de personalidades mais legais que já conheci é o Eneagrama. Contudo, é muito difícil explicá-lo sem pisar nos terrenos da auto-ajuda e sem usar aqueles termos alternativos como "evolução da consciência humana", "leis cósmicas universais" e "centro emocional espiritual".


Enfim, vou tentar explicar o Eneagrama sem a linguagem astrológica cósmica que rege o Eu superior. 


Enegrama é uma ferramenta de auto-conhecimento. Um antigo sistema de sabedoria, criado há cerca de 2500 anos (autores situam sua origem entre 3.500 e 2.000 anos atrás), provavelmente no Egito. O Eneagrama descreve 9 padrões de personalidade, contudo, segundo a teoria, todos nós temos um pouco de cada uma delas, desenvolvendo um "Tipo" mais do que os outros. Cada pessoa pode possuir traços dos nove pontos do Eneagrama, possuindo também possui apenas um Tipo, que não muda. Existe evolução dentro de cada Tipo, mas nunca a mudança de Tipo.



Para descobrir seu Tipo, faça o teste aqui.
Às vezes você não descobre seu Tipo na primeira tentativa. Se o resultado for muito nada a ver, continue estudando até descobrir o seu Tipo verdadeiro.

O meu, por exemplo, é o Tipo 7. Sempre aprendo bastante lendo sobre o comportamento do 7. É como se fosse um manual de instrução de como lidar com a minha personalidade. Estranho e interessante ao mesmo tempo. Acredito que se todo mundo soubesse o Tipo do outro, todos se entenderiam melhor. Consigo reconhecer o Tipo de alguns amigos só de ler a descrição... Mas antes de começar a filosofar demais, vamos aos Tipos!

Tipo 1 - Perfeccionista
Vício Emocional = Raiva
Características Positivas: Disciplinados, Objetivos, Determinados, Comprometidos
Características Negativas: Intransigentes, Rígidos, Intolerantes, Exageradamente exigentes, Tensos.

As pessoas que adotaram o Tipo 1 são centradas na ação, têm um senso prático exigente, que dá prioridade às tarefas a serem realizadas. O vício emocional é a Raiva, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude esforçada e auto-imagem virtuosa – Eu estou fazendo a minha parte.
O nome Perfeccionista vem do alto nível de exigência, que as faz serem conhecidas como “cri-cris”. Se isso tem que ser feito, não interessa se você gosta ou não, tem que ser feito…
A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas duras e intransigentes, apegadas à dicotomia do certo-errado, justo-injusto, adequado-inadequado, acreditando que o esforço as faz merecedoras. Se todos fossem como eu, não teríamos de passar por isso…
Nas empresas, encontramos o Tipo 1 normalmente ligado a uma área em que seu esforço possa ser mensurado. Contabilidade, financeiro, organização e métodos são algumas das áreas comuns. Seu senso prático é muito útil nas situações em que os temas principais são a organização e a realização. Mas em sua compulsão, serão poucos aqueles que se adaptarão ao seu alto nível de exigência. Os detalhes tornam-se desproporcionais. É obvio que isto não está bom; se você se esforçasse mais, entenderia que bom é inimigo de ótimo.
Para maior equilíbrio:Quando os Tipo 1 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Raiva) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Serenidade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do certo-errado, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.
Exemplos de Tipo 1: Lilian Witte Fibe, Luiz Carlos Prates.

Tipo 2 - O Prestativo












Vício Emocional Orgulho
Características PositivasEmpáticos, Carismáticos, Voluntariosos e Envolventes
Características Negativas: Inconsequentes, Ingênuos, Teimosos e Intempestivos

As pessoas que adotaram o Tipo 2 são centradas na emoção, têm uma percepção aguda dos outros, tornando-se conquistadoras, que sabem como conseguir o que querem das pessoas. O vício emocional é o Orgulho, que, por ser inconsciente, é justificado com a atitude solícita e a auto-imagem bem-intencionada. Esta emoção sustenta um comportamento baseado na sensação de auto-suficiência e capacidade. Eu posso…O nome Prestativo se adapta mais ao subtipo preservação; já o Sexual poderia ser chamado de Sedutor, e o Social, de Independente. De qualquer forma, a atitude comum é a de Eu posso, eu sei, eu faço. Hábeis nas relações, costumam ser conhecidos como pessoas queridas.
A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas nos outros, que se tornam agressivas quando não atendidas. Desenvolvem uma baixa tolerância a qualquer coisa que se traduza em cuidar de si mesmos. Sofrem quando têm de pedir algo ou quando não conseguem estar à altura da imagem idealizada.
Nas empresas, encontramos o Tipo 2 normalmente ligado a uma área em que haja relacionamentos com pessoas. Vendas, RH, secretariado e áreas assistenciais são comuns. Seu alto nível de empolgação e envolvimento com pessoas cria movimento onde havia marasmo, desperta nas pessoas a vontade de se envolver. Mas em sua compulsão, tornam-se manipuladores agressivos, que cobram cada movimento que tenham feito em direção ao outro, podendo mover as pessoas umas contra as outras.
Para maior equilíbrio:Quando os Tipo 2 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Orgulho) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Humildade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da atenção do outro ou do valor que lhes dão, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.
Exemplos de Tipo 2: Ana Maria Braga, Xuxa, Tarcísio Meira.
Tipo 3 - O Bem Sucedido











Vício Emocional = Vaidade
Características Positivas: Dedicados, Eficientes, Objetivos e Negociadores
Características Negativas: Dissimulados, Calculistas, Impessoais e Manipuladores

As pessoas que adotaram o Tipo 3 são centradas na ação ou no planejamento, visando reconhecimento.Têm uma visão mercantilista, que os guia na sua perseguição pelo sucesso. O vício emocional é a Vaidade, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude progressista e auto-imagem eficiente.
O nome Bem-Sucedido vem do seu apego à imagem e ao valor que ela traduz; o sucesso é um meio de conquistar valor próprio.
A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias, que disfarçam sua frieza com uma imagem humanista. São aficionadas pelo resultado, estressando todos ao seu redor em nome de uma excelência. Os fins justificam os meios…se os ventos mudaram, ajuste as velas. Andam com um taxímetro nas costas, comprometendo-se com as pessoas na justa medida em que elas se tornam úteis para alcançar as metas.
Nas empresas, encontramos o Tipo 3 normalmente ligado a áreas em que haja possibilidades de crescimento. Vendas, advocacia, administração, autônomos, consultoria e assessorias são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de sintetizar idéias e comunicar-se gera orientação em função das metas. Mas em sua compulsão, tornam-se impessoais, exigindo das pessoas mais do que elas poderiam dar; e descomprometidos, podendo abandonar o barco diante de uma proposta mais atraente.
Para maior equilíbrio:Quando os Tipo 3 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Vaidade) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Sinceridade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do sucesso, admiração e reconhecimento, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.
Exemplos de Tipo 3: Ana Paula Padrão, Silvio Santos, Fernando Henrique Cardoso.
Tipo 4 - O Romântico


Vício Emocional = Inveja
Características Positivas: Sensíveis, Criativos, Detalhistas e Exigentes.
Características Negativas: Instáveis, Críticos, Queixosos e pouco objetivos.
As pessoas que adotaram o Tipo 4 são pessoas centradas na emoção, são sensíveis ao ambiente e emocionalmente instáveis. A sensível percepção emocional faz delas pessoas que vêem o que a maioria não vê. O vício emocional é a Inveja, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude insatisfeita e auto-imagem de singularidade. Das 9 emoções descritas no eneagrama, a inveja é a mais incompreendida, agravando a dificuldade dos Românticos em se identificarem no eneagrama. O que facilmente reconhecem é a insatisfação.O nome Romântico vem da comparação de sua vida com uma outra idealizada, em que , sim, as coisas poderiam ser melhores. A crítica e a exigência de originalidade faz delas pessoas conhecidas como autênticas.
A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas no que falta, indo atrás, no caso do subtipo Preservação; sendo mordazes, no Sexual; ou, ainda, queixosos, no Social. Mas a característica comum é a insatisfação. …Se pelo menos fosse assim…Como o foco é para o que falta e a comparação é constante, tornam-se pessoas críticas e muitas vezes irônicas. Há uma sensação básica de que foram “sacaneadas”  pelo mundo ou por outras pessoas.Vale ressaltar que os subtipos do 4 são os que mais apresentam diferenças caracteriais, parecendo Tipos diferentes entre si.
Nas empresas, encontramos o Tipo 4 normalmente ligado a uma área em que a criatividade e a originalidade possam ser expressadas. Estilismo, decoração, psicologia e jornalismo são algumas das áreas comuns. Seu senso crítico apurado e o gosto pelo diferente criam um ambiente humano, onde se deseja estar. Quando sentem liberdade para se expressar, inundam o ambiente com cores. Mas em sua compulsão, tornam-se melancólicos, carregando o ambiente com sua sensação de insatisfação. Bom dia! – Só se for para você! 
Para maior equilíbrio:Quando os Tipo 4 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Inveja) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Equanimidade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da obtenção do que falta ou no que está fora, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.
Exemplos de Tipo 4: Paulo Coelho, Caetano Veloso, Miguel Falabella, Arnaldo Jabor.
Tipo 5 - O Observador


Vício emocional = Avareza
Características Positivas: Planejadores, Analísticos, Ponderados e Lógicos
Características Negativas: Apáticos, Distantes, Frios e Calculistas
As pessoas que adotaram o Tipo 5 são centradas na mente, têm uma curiosidade pelo entendimento, tornando-se planejadores extremamente racionais. O vício emocional é a Avareza, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude pouco expressiva e auto-imagem lógica e prudente.
O nome Observador vem da atitude de não-envolvimento, como se preferisse estar em segundo plano, de onde pode ver melhor sem perder seu senso crítico.Dos Tipos do Eneagrama são os “mais na deles”; preferem estar consigo mesmos, envolvidos em atividades que só dizem respeito a si próprios.
A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias e calculistas, que crêem na mente como meio de conseguir as coisas, substituindo emoções por pensamentos. Deus colocou a cabeça mais alto que o coração para que a razão pudesse dominar o sentimento.Preferem o racionalismo ao empirismo, não se permitindo sequer desejar algo que não seja “lógico”, ou expressar sentimentos, que, por sua vez, são vistos como inadequados.
Nas empresas, encontramos o Tipo 5 normalmente ligado a uma área do planejamento. Engenharias, pesquisa e informática são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de análise faz deles verdadeiros jogadores de xadrez, trazendo ao grupo o valor das metas de longo prazo e do planejamento estratégico. Mas em sua compulsão, tornam-se distantes e inacessíveis; com respostas curtas e diretas afastam as pessoas, mostrando pouco ou nenhum apreço pela presença delas.
Para maior equilíbrio: Quando os Tipo 5 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Avareza) e o contato consigo mesmos por meio da virtude do Desapego da mente. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da racionalização. Aceitam e expressam mais seus sentimentos, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.
Exemplos de Tipo 5: Jorge Bornhausen, Delfin Neto, Antônio Ermínio de Moraes, Lázaro Brandão.
Tipo 6 - O Questionador


Vício Emocional = Medo
Características Positivas: Leais, Organizados e Comprometidos
Características Negativas: Ansiosos, Preocupados, Desconfiados e Legalistas.
As pessoas que adotaram o Tipo 6 são centradas na ação ou na emoção, visando ao controle. São atentas e desconfiadas, embora não necessariamente expressem isso. Preferem se preparar a atirar-se de improviso. O vício emocional é o Medo, que, por ser inconsciente, é justificado com a auto-imagem de precavido e realista.O nome Questionador vem da atitude desconfiada e alerta, do tipo Enquanto você está indo, eu já fui e estou voltando… No subtipo sexual encontramos a forma contrafóbica do medo, que é reconhecida com atitudes opostas ao medo, do tipo  O que você está olhando ai? Vai encarar?
A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas ansiosas, que sempre têm um pé atrás, que preferem o conhecido e querem se preparar para o desconhecido. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Ou, ainda, Melhor prevenir do que remediar.
No caso dos contrafóbicos, a expressão é sempre oposta, de não se submeter ao mando de outro ou pelo menos questionar agressivamente as intenções do outro. A melhor defesa é o ataque. Enquanto você está indo, eu já estou voltando. Esta é uma atitude que encobre uma desconfiança sobre as reais intenções dos outros e uma pré-disposição a interpretar os outros como ameaça.
Nas empresas, encontramos o Tipo 6 normalmente ligado às gerências de pessoas e procedimentos. Produção, financeiro e RH são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de  perceber riscos faz deles hábeis críticos de processos, trazendo um leque de possibilidades de falhas. Além disso, são gerentes gregários, que facilmente conseguem trazer o espírito de equipe, no qual vale o Um por todos e todos por um. A lealdade é uma marca registrada deste padrão de comportamento. Mas na compulsão, tornam-se rígidos cobradores de normas e procedimentos, como maneira de garantir o controle.Os contrafóbicos são encontrados em lideranças, assumindo riscos como colaboradores ou empresários.
Para maior equilíbrio:Quando os Tipo 6 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Medo) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Coragem e da confiança em si mesmos. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da regra ou do que é mais lógico ou seguro. Aceitam e expressam mais suas emoções, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.
Exemplos de Tipo 6: Lula, Luiz Felipe Scolari.
Tipo 7 - O Sonhador


Vício Emocional = Gula
Características Positivas: Criativos, Bem-humorados, Improvisadores e Otimistas
Características Negativas: Dificuldade com regras, Anti-rotina, Argumentadores compulsivos e pouco sensíveis aos valores dos outros.
As pessoas que adotaram o Tipo 7 são centradas na mente; têm uma agilidade mental para lidar com várias coisas ao mesmo tempo, dando prioridade ao prazer. O vício emocional é a Gula, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude entusiasta e auto-imagem de hábil improvisador.Faço do limão uma limonada.
O nome Sonhador vem da grande quantidade de idéias e planos, beirando o impossível.
A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas superficiais, que se sobrecarregam com atividades como meio de fugir das dificuldades emocionais. O otimismo exagerado também revela pessoas que evitam o desprazer, olhando para o mundo com óculos cor-de-rosa.
Nas empresas, encontramos o Tipo 7 normalmente ligado a uma área em que não haja rotina e a criatividade seja necessária. Marketing, vendas, planejamento e negociação são algumas das áreas comuns. Seu otimismo e criatividade são muito úteis nas situações em que o tema principal é a busca de novas soluções. Mas em sua compulsão, são indisciplinados e irresponsáveis, fugindo da rotina por meio de argumentos manipuladores. Chocam-se com aqueles que são mais rígidos e querem seguir os passos previstos.
Para maior equilíbrio:Quando os Tipo 7 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Gula) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Sobriedade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do prazer imediato, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.
Exemplos de Tipo 7: Jô Soares, Tom Cavalcante, Didi, Regina Casé.
Tipo 8 - O Confrotador




Vício Emocional = Luxúria
Características Positivas: Assertivos, Objetivos, Realizadores e Eficazes
Características Negativas: Insensíveis, Autoritários, Intimidadores e Agressivos
As pessoas que adotaram o Tipo 8 são centradas na ação, têm uma facilidade em mandar e liderar, dando prioridade à realização. O vício emocional é a Luxúria, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude dominadora e auto-imagem realizadora. Tudo ao seu redor tem de ser intenso e desafiador, numa atitude agressiva. O nome Confrontador vem da facilidade com que se posicionam a respeito do que querem, expressando-se de forma direta e objetiva, intimidando com sua aparente segurança.
A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas insensíveis, apegadas à força e ao poder. Dominadores agressivos, tornam-se conhecidos como verdadeiros rolos-compressores. Facilmente tendem ao exagero, desconsiderando o que os outros pensam e sentem.
Nas empresas, encontramos o Tipo 8 normalmente ligado a liderança. Este é o perfil típico do empresário megalômano, que cresce rapidamente. Seu feeling para os negócios e sua autoconfiança fazem deles pessoas que inspiram crescimento e superação. Por meio de atitudes diretas e eficazes, transformam as organizações rapidamente. Mas em sua compulsão, assumem a centralização do poder. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Ou, ainda, Será do meu jeito ou de jeito nenhum.
Para maior equilíbrio:
Quando os Tipo 8 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Luxúria) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Inocência. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do poder e da dominância, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.
Exemplos de Tipo 8: Antônio Carlos Magalhães, Eurico Miranda, Fidel Castro.
Tipo 9 - O Preservacionista


Vício Emocional = Indolência
Características Positivas: Calmos, Mediadores, Flexíveis e Carismáticos
Características Negativas: Indecisos, Apáticos, Procrastinadores e Dependentes
As pessoas que adotaram o Tipo 9 são centradas na emoção ou na mente, têm uma atitude mediadora, dando prioridade ao bem comum. O vício emocional é a Indolência, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude tranqüila e auto-imagem conciliadora, Se cada um ceder um pouco, todos ficarão bem.O nome Preservacionista vem da busca de preservar o status quo, evitando conflito em prol da paz e da tranqüilidade.
A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas apáticas, que desenvolveram um estado de anestesia para não sofrerem atritos com a realidade. Uma atitude de hiper-flexibilidade os deixa amorfos, adequando-os facilmente ao ambiente. São pessoas que expressam serenidade e calma, mesmo não sendo estes seus sentimentos reais. A apatia emocional os deixa indecisos, a ponto de serem conhecidos como “tanto faz”.
Nas empresas, encontramos o Tipo 9 nas mais variadas áreas. Sua facilidade em se adaptar permite manterem-se em atividade por longos prazos, resistindo inicialmente a mudanças, mas adaptando-se no decorrer do tempo. Administrativo, secretariado, atendimento ao público e auxiliares são algumas das áreas comuns. Sua habilidade mediadora é muito útil nas situações em que é necessário desenvolver tarefas de longo prazo. Mas em sua compulsão, acabam cedendo para evitar o conflito. Tornam-se indecisos e procrastinadores, preferindo a realização de tarefas ao envolvimento ativo na busca de soluções – Vou me fingir de morto para sobreviver.
Para maior equilíbrio:Quando os Tipo 9 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Indolência) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Ação Correta. Esta ferramenta os auxiliam a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais na atitude adaptativa ao meio em que estão inseridos, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.
Exemplos de Tipo 9: Dorival Caymmi, Tom Jobim, Martinho da Vila.