quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Família + Redes Sociais = ¬¬

Entre as coisas que mais se atraem, mas não deveriam, estão:

  • Blusa branca e molho de tomate
  • Dedinho do pé e quina de mesa
  • Canetas Bic e outra dimensão
  • Dezembro e Roberto Carlos
  • Festa em Brasília e gente chata
  • Família e redes sociais

Maldito o dia em que os parentes chatos descobriram as redes sociais. Que incrível é ter sua tia vendo suas fotos, seu pai curtindo seu status sobre a ressaca de hoje, sua mãe comentando "Meu lindinho!'' nas fotos .

Situação chata. Primeiro vem o dilema de aceitá-los ou não, já que é quase uma obrigação: é família, né?! Toda vez que aparece um convite familiar no Facebook, ainda mais de gente que mora longe, me conhece pouco e fofoca muito, fico tensa. O fato é que parente chato é pior que colega de sala que te adiciona sem nunca ter dado um 'oi'. 

O maior problema é a má interpretação da família sobre o que falamos ou fazemos. Toda afirmação nas redes sociais tem um contexto, ainda mais se tiver palavrões, gírias, piadas, etc. Primeiro, eles não sabem isso. Alguns entendem tudo literalmente. Não entendem que ''ai, ai se eu te pego'' é  letra de música (''música''), e não uma declaração de disponibilidade sexual. Não entendem que quando chamo meus amigos de travesti, não estou ofendendo ninguém - embora alguns realmente sejam.

Tudo é brincadeira, tudo é zoado. Fotos principalmente. Velhos tempos quando as fotos eram tiradas para lembrar momentos e não para serem exibidas em redes sociais. Velhos tempos quando apenas seus amigos viam as fotos - e não todo mundo - incluindo stalkers, empresas contrantantes, família e pretendentes.

Nada pior do que ser o último a saber de uma fofoca sobre você.  ''O tio do marido da sobrinha-neta da sua avó acha que você parece (imbecil/piriguete/estúpido/pobre/hippie) no Facebook''. Você se pergunta o que essa pessoa andou fumando pra entender essas coisas. Mas não importa, já era.

Claro que nem todo parente é stalker e nem toda tia é fofoqueira. Seria até legal ver convites de eventos familiares no Facebook. E às vezes é legal acompanhar o crescimento daquele sobrinho que mora longe. Pode dar certo sim, mas é raro...

Sinceramente, ainda imagino o dia no qual vamos todos usar o Google +, agrupar as galeras em suas respectivas categorias e escolher quem vai ver o quê. Sonho meu.

''Filho, faz um Tui...Tuitiei...um Tuíter pra mim?''

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